quarta-feira, 10 de setembro de 2025

De Brasília à Zmab + Fecho

 - em dias anteriores, Món. proferira referências que apontavam para formação acima do necessário para a tarefa - o balcão da pastelaria e o dos «jogos»; hoje, após responder «que viera de Brasília por causa de um Amor», acrescentou «que era Advogada, com 10 anos de experiência...»; logo a curta conversa derivou para a História e a Literatura...;

- fecha o «PERI», reabre o «ALPA» (ao sétimo dia da quarta estadia no RUG.)

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Rugido + «Karamazov aos 12...» (L. Costa Gomes)

 - com o «clã J.» de regresso às respectivas Rotinas «prrodutivas» (após Zmab + Lagos + AMST...), passada a «Onda de Agosto» e com temperaturas abaixo dos 30, foi possível voltar à Zmab, ontem, para a 4.ª Estadia de 25; de manhã, no RTA, foi retomada a leitura deste «Inventário-Mostruário das [primeiras] leituras dos que escrevem...»

RECORTE(s)
[...] é impossível reviver o  efeito catastrófico que teve sobre mim aos doze anos a leitura d´Os irmãos Karamazov. Tudo aquilo tinha ar de dever ser proibido. Por isso, a pessoa esconde-se em buracos para estar sossegada a ler, deixa de falar com os vivos, apaixona-se pela Aliosha Karamazov, lê vinte vezes a mesma cena, salta as partes em que o Ivan tem aqueles diálogos abstrusos com a sua consciência. Dia e noite, lê. Quem seria eu a ler Os irmãos Karamazov pela primeira vez? Não faço ideia, mas aprendia o que pode ser um livro. E porquê aquele? Talvez a excitação da perversidade do pai, a luta fratricida, a tentação da mulher, a ganância, a vileza, a malevolência aberta de toda a quela gente... Muita da leitura é desleitura e tresleitura, e o livro que convém é o que fermenta e continua a produzir e a criar depois de fechado. Dez anos depois vem a releitura, e dez anos depois desses. Quase não se encontra o livro que se leu: [...]

                   Luísa Costa Gomes, «Caprichosa!», in VV., O que lêem o escritores, pp. 107-8

sábado, 30 de agosto de 2025

J. B. em «Poemas para o Verão»

 - a 29 de Agosto, J. B. lê um poema, que traduziu, de Mary Oliver, na «Secção» «Poemas para [sobre] o Verão», do «Podcast» «O poema ensina...» (ao longo de Agosto e de Setembro...)

terça-feira, 26 de agosto de 2025

A Menina da «mala semanal»

 - reencontro com J. M., pelas 10 e 30, à esquina da M. S. com o Jardim da P. P. C.; de fárias, ia a caminho de casa (Alto de S. J.) e, apesar dos 30 anos, foi facilmente reconhecida; dos anos de 10 a 13, fez parte de um Qd.o de D. de C., «muito querido» de S. M....[Qd.o de S. M....]; relembrou R. da oferta de um Livro de J. B....; com «trabalho estável», disse que anda a ler «Capitães da  Areia», mas confessou «poucas leituras e nenhuma escrita» [era então talentosa...], nos últimos anos; de livros sobretudo se falou, e de novo R. riu, com as evocações do modo como «rodava semanalmente entre a Casa Paterna (em Sintra) e a Materna (em Lisboa), sempre «em gestão de mala (re)feita» [...]

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

A casa pequenina

 - «toda a gente gostava desta casa pequenina, de l«cá ficar...»; palavras da Comadre A. quando, hoje, pelo meio dia, ao roteirizar-lhe, no «G. Maps», o percurso para o «ZT», aí lhe mostrou a que agora é a «Casinha da D.»

[escrit. em 85, mas só ocupada em 86...]

domingo, 17 de agosto de 2025

«um (atroz) nome cheio» [de sílabas]; M.S. Carrara

[da mesma obra da Entrada anterior]

RECORTE(s):

r[...] Catarina é um nome atroz, é cruel dar à filha um nome que não tem um apelido óbvio, decidi que seria Tina, um nome com tantas sílabas acaba sendo um nome dolorido, Madalena, Catarina, estafadas de sílabas, não fossem as sílabas daquele sábado e hoje seríamos outros números, a natureza trampolinesca das proparoxítonas, diria a Madalena tão gramatical, grita-se numa sílaba e usam-se as duas finais para despencar.
    O tempo que o André levou a atingir o Miguel é o tempo de uma criança dizer sábado  . [...] eneir [...] 

            Mariana Salomão Carrara, Não fossem as sílabas de sábado, pp. 33-34

sábado, 16 de agosto de 2025

«um nome sem sobrenomes» (Mariana Salomão Carrara)

 - Se Deus me chamar... foi uma das leituras iniciadas há dias...; interrompida, mas sem razão especial, na p.67 [de 156]; mais recentemente iniciou-se Se não fossem as sílabas de sábado.... [na p. 22 de 171]

RECORTE [s]:
    Antes do dia em que fui levada de volta ao apartamento, estive tão integralmente no meio das pessoas que senti que talvez eu deixasse de existir, que de tanto me trazerem copos de água e remédios eu me diluiria nos outros. [...] então o Patrick segurou o portão de vidro do prédio para eu passar com a malinha de coisas aleatórias que ele mesmo tinha selecionado às pressas na minha casa duas semana antes, o porteiro era o mesmo, [...] o Flávio, constou no boletim de ocorrência como única testemunha além das plantas, Flávio Rosa António José, decorei o nome dele porque era um nome sem sobrenomes então no boletim de ocorrência fazia parecer que eram diversas as testemunhas do acidente mas era apenas ele o Flávio Rosa Antônio José [...] 

        Mariana Salomão Carrara, Não fossem as sílabas de sábado, pp. 20-21

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Apontamento + Zmab

- «reclusão» na «Cave do Quinto»,  inevitavelmente quente após tantos dias de canícula..; nas traseiras, no «Bairro dos Taxistas», numa Vivenda recuperada, novos vizinhos (??) «espadanam» a água de um Tanque...; 
- no sábado, vieram as «ladies»; Clã J parte amanhã para a Zmab [«pé na areia», para R., não será para já....]; de resto, o costume: «muito Filme e, ou, Série, pouca leitura». Ponto. 

quarta-feira, 9 de julho de 2025

«APAGA APAGA» ou «O admirável mundo Velho?»

 - de novo na Cave do Quinto, Refúgio Principal [esperando que, em Setembro, haja menos pó, pelo menos, nos ALT.os..], enquanto ouve «Voos domésticos», 2011, lê um artigo sobre a «actual versão do «ApagaApaga» (antes que seja tarde...); «Para estudarem nos EUA de Trump, estudantes internacionais “limpam” redes sociais»

 RECORTE(s):
[...] “Tudo o que pudesse ser visto como tomando um partido, deixei de seguir. Deixei de seguir a AOC, a Kamala, o Biden, o Obama, todos eles”, disse Madeline, uma candidata ao visto. Ela e outros estudantes entrevistados para esta reportagem pediram que os seus apelidos ou nomes completos não fossem divulgados, por receio de verem a sua elegibilidade para o visto comprometida. [...]

[relembre-se o «Apaga Apaga», de Almada Negreiros: AQUI]

domingo, 6 de julho de 2025

Rugido quase no fim...

 - [a mais longa Estadia...]; é domingo, R. decidiu regressar na terça, após cerca de 40 dias...; [não há o que dizer...]; semana do Trágico [o «despiste»...]; neste domingo, no «P2», «em pontas, na corda bamba», Cristina Sampaio interpreta o PROTAg.a do Patético que «está para durar...», e que «coincidiu» com o Trágico acima referido...

terça-feira, 17 de junho de 2025

«639», à Distância... + «a poesia como ciência da navegação interior» (J. T. de Mendonça)

 - há três Épocas que R. «desconfinou», isto é, não tem que classificar Exames - processo sempre bastante «penoso» [...]; ainda assim, longe dessas Épocas, no 21.o dia no Rugido, lançou um olhar para a prova [felizes os da «Escola do Paraíso», livres do seu peso de 30 % na Class.?]: o «Infante Santo», visto por Camões e Pessoa, «banalizado» por questões adequadas ao perfil de quem faz a prova [«Foi bom! Foi fácil!»]- naturalmente;

- destaque-se também, do II Grupo, o seguinte excerto do Discurso de Tolentino de Mendonça, do 10 de Junho de 2020, em «plural majestático» - também «empobrecido» por «mecânicas propostas múltiplas»... - mas não da parte em que representa Camões como o grande Desconfinador»:

[...] Camões não nos deu só o poema. Se quisermos ser precisos, Camões deixou-nos em herança a poesia. Se, à distância destes quase quinhentos anos, continuamos a evocar coletivamente o seu nome, não é apenas porque nos ofereceu, em concreto, o mais extraordinário mapa mental do Portugal do seu tempo, mas também porque iniciou um inteiro povo nessa inultrapassável ciência de navegação interior que é a poesia. A poesia é um guia náutico perpétuo; é um tratado de marinhagem para a experiência oceânica que fazemos da vida; é uma cosmografia da alma. Isso explica, por exemplo, que Os Lusíadas sejam, ao mesmo tempo, um livro que nos leva por mar até à Índia, mas nos conduz por terra ainda mais longe: conduz-nos a nós próprios; conduz-nos, com uma lucidez veemente, a representações que nos definem como indivíduos e como nação; faz-nos aportar – e esse é o prodígio da grande literatura – àquela consciência última de nós mesmos, ao quinhão daquelas perguntas fundamentais de cujo confronto um ser humano sobre a terra não se pode isentar.  [sublinhados acrescentados]

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Rugido, 17.º Dia

 - chegou, para 2, 3 dias, o Clã J., J., M. + Cat Bap...; J. insiste em «revisitar» o M., mais logo, ao final da tarde deste Dia de S. Pessoa [realizada...]...;  [«e o resto não se diz»]

- à porta, o passeio está a ser renovado ...  + buracos e Pó...;