- e ao 19.º Dia ( e penúltimo, da 2.ª Estadia) na Zmab (olha se, e quando, todos «airbnlugarem» no ZT. e, ou, na ZMAB..), na ESP. do R., como (quase) sempre, começou-se Misericórdia, de L. J.
RECORTE(S)
O rapaz [da Associação da Boa Vontade) lia bem, muito bem mesmo. Apesar de o conto só falar de misérias, perseguições, deportações, e tristezas, tal como eu tinha imaginado, a voz do rapaz conseguia ser mais bela do que as desgraças que lia. As sobrancelhas demasiado espessas, na tez muito escura, com os dentes demasiado brancos e poderosos, começaram a modificar-se diante dos meus olhos à medida que o rapaz lia frases surpreendentes, que eu não conseguia reter mas iluminavam a correnteza daquela fala. [...]
Lídia Jorge, Misericórdia, 2022, p. 39
- uma das mais ouvidas, de há semanas para cá ( «a garota não» e J. M. B.):
"que caminho tão longo / que viagem tão comprida / que deserto tão grande / sem fronteira nem medida"