quinta-feira, 27 de junho de 2024

«a Ribeira da Etar» (Rugido, 21.º DIA) + «Ó Mar Alto...»

 - anualmente, antes da «Invasão FESTIV.a», e outras, há uma (ou mais) reportagem(ns) deste tipo ...; quanto a chamar «Ribeira» ao «Canal de Escoamento da Etar»...; diz a GENERAL, do lado: «lembras-te de quando eu proibia o J. (de 84...) de brincar naquela água aparentemente limpa?»; não haver outra Solução, há Décadas, [...]; [«e o resto não se diz»]; [...] e, em Agosto [...]...; 

- de manhã, na PAD.a, a Dona El. informou que, no dia 1, começarão as obras de reabilitação das (muito degradadas) ruas da «parte antiga» da Zmab. (também de décadas atrasadas...)

Crónica, de 17 de Agosto [...]; 

Ó mar alto, ó mar alto, / Ó mar alto sem ter fundo, /mais vale andar no mar alto /que andar nas bocas do mundo.
A minha mãe diz estes versos todos os dias frente ao nosso mar. Chegamos à capela, encostamo-nos ao muro, ali está a beleza visceral daquele "marão" (como ela lhe chama) e a quadra sai, certa como uma boa nortada. O nosso marão é o da Zambujeira do Mar, mas é o mesmo marão de todas as odisseias das nossas vidas, que a minha mãe evoca usando versos que, em diferentes variações, se ouvem até em modas do cante alentejano [...]

segunda-feira, 24 de junho de 2024

«Soneto Absinto»; João de Melo

 - cerca de 60 poemas em 5 «Secções» [...]

SONETO ABSINTO

                                          para Manuel Alegre, meu poeta

Frustrou-se em mim o poeta, a voz que desenha
a grosso o canto e bebe o verso com seu absinto.
Restam-me a areia, o cio, a raiz da criação islenha.
E cantar o fogo em brasa, mesmo se já extinto.

Perde-se em mim o nome como quem desdenha
da música a pintura, o instrumento ou o instinto
rebelde do cantor. Deixei tudo a arder na lenha
e na ira de um deus que me perdeu no labirinto.

Sou dado às prosas, não às musas. São luxúrias
minhas a verve e a escrita de outras geografias,
que não bastam para amansar em mim as fúrias.

A ficção é um jogo, troca verdades por mentiras
e vice-versa; profana cultos, ergue alto o rosto,
é contra o segredo a manha a palha e o mosto.

               João de Melo, Longos Versos Longos, 2024, p. 23 (da 1.Secção, «Canto e Absinto»)

domingo, 23 de junho de 2024

«Isto parece o Facebook» + Rugido, 17.º Dia

 - M. S. T., cerca do minuto 07:05. de «5.a Coluna»... [analogia com as «Escutas que nem a Pide fazia...».: «Isto parece o «Facebook», se quiseres destruir [apagar?] o teu passado, não consegues...»

- por estas Casas, de tão «codificadas», até D. tem que «reinventar» os Passados que aí foram fixados - e, como deve ser o Único que por lá «volta a passar» ;

- atingido o 17.º Dia no Rugido = caminha para a Estadia mais longa dos «últimos tempos»...; e, como as MULT.ões só vêm quando há Brasa...; espera-se pelos «de Évora»... será na terça, 25? [ virá a ser; um «trabalho» muito bem ...»]

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Rugido, sexto dia + «solução para os Turistas» (MEC)

 - amanhã de manhã, R. NÃO «deambulará» pela LX cheiro-sardinhada; primeiro S. ANT. no RUG.o - um Junho, de temp.a «moderada», benção ou excepção?; [..., em Agosto, vir à Zmab, só para «alguma urgência»...]; [relembre-se 2023...]

- quanto a «uma solução para os Turistas», está na CRÓN. de hoje de M. E. C.;

RECORTE(s): [...] esbocei um plano: porque não dividir o ano turístico em duas épocas distintas: a Meia-Estação Encantadora, de 1 de Outubro a 31 de Maio, e a Torreira Tropical, de 1 de Junho a 30 de Setembro?
Os quatro meses insuportáveis, até para nós os portugueses — Junho, Julho, Agosto e Setembro —, seriam só para quem mora cá.
Já os turistas poderiam vir cá quando quisessem nos oito meses que sobram. [...]