quarta-feira, 30 de julho de 2014

«O projeto que não deixa tirar férias» (Ver e Olhar - «Smoke»)

Ontem - «(Re)visão» de «Smoke» (1995) - (há muitos anos visto).

Recortes do «quadro» Melancólico que «inspirou» o item referenciado AQUI (há um exacto ano...)
[…]
Paul: São todas iguais.
Auggie: Exactamente, mais de 4 mil fotografias no mesmo sítio: o cruzamento da Rua 3 com a sétima Avenida, às oito horas da manhã. […] É por isso que nunca posso tirar férias […]
P: Nunca vi nada assim.
A: É o meu projeto. […]
P: É fabuloso. Mas não sei bem se percebo. […]
[…]
A: Se não abrandares, nunca perceberás […] quase nem olhas para as fotografias.
P: Mas são todas iguais.
A: São todas iguais, mas cada uma delas é diferente de todas as outras. Há manhãs luminosas e manhãs escuras. A luz do verão e a luz do outono. […] Pessoas de casaco e galochas, pessoas de camisa de manga curta e calções. Por vezes são as mesmas, por vezes são diferentes. [...]
P: Abrandar, é isso.
[…]

domingo, 27 de julho de 2014

Zmab, 8º dia

Nada a assinalar.

11:45 (ESP do «Alemão» - ...)

Um Coro de Velhas beija-se e abraça-se ...»

Circulam várias Línguas...)

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Barbeiros, I (ou «os perigos de andar de boca aberta») - Miguéis

[texto que teve que ser lido para fins «oficiais...]

[espaçadas eram as idas ao Barbeiro de C., então, D. ou N., pois eram «cortes quase de máquina Zero»; dois eram os barbeiros:
- o sr Manuel, magro ou seco, sóbria e polida figura,  na Calçada da Bica Grande - repleto aos sábados de manhã - que teve carreira muito, muito longa...;
- o sr Fernando, na Calçada Salvador Correia de Sá - onde D. nasceu... - rubicunda e sarcástica figura, sem piedade pelas crianças... (outras histórias...) 

REcortes de Recorte de Miguéis:
      Entrámos numa mercearia, e ali fiquei muito tempo, especado entre as sacas de batatas e de arroz, a ouvir falar de doenças e mortes, de carestia da vida, de política e de outras atualidades, então como hoje, palpitantes: desconsolado e quase choroso, porque ninguém me deu uma bolacha Maria nem um pirolito.
   Havia algum tempo que os ares andavam turvos: falava-se de República e de Revolução. Diziam-se cobras e lagartos do Rei. [...]  Um novo pormenor, para mim de incalculáveis repercussões, vinha acrescentar-se agora ao Regicídio: da explicável confusão que se seguira ao atentado, algumas pessoas tinham saído mortas e feridas. Acontece que o barbeiro da Graça, súbdito leal de Suas Majestades, não quisera perder o ensejo de saudar à chegada a Real Família. No Terreiro do Paço, à passagem do magro e veloz cortejo, ele tinha aberto a boca para bradar «Viva El-Rei!» quando uma bala perdida, entrando-lhe pelo céu da mesma, lhe furou a base do crânio para sair pelo olho direito. Foi uma bala prodigiosamente acrobática, disso não resta dúvida nenhuma. Ignorante da Medicina Legal, ao ouvir estes relatos macabros e sugestivos,limitei-me a pensar com horror nos perigos de andar de boca aberta a dar «vivas», ainda que fosse à República, como era o meu costume.
      Saí da mercearia acabrunhado, pela mão de minha mãe. Tinha confiado os meus virgens caracóis às mãos daquele barbeiro «talassa», e sentia-me agora um bocado órfão.


José Rodrigues. Miguéis, «Pouca Sorte com Barbeiros», in Léah e Outras Histórias, Lisboa, Estampa, 1987 [1.ª edição de 1958], pp. 104 e 105 (adaptado)

RUGIDO

[há pouco, no MULT, «reencontro» com a «pequenina alentejana», colega de D., em MED, no Campo Santana,  entre 76 e...; médica lá para o Interior...; diz que «tem cá Casa, e que, sempre que pode...»; C.- também, cada vez mais...]

[General Z. «lá se decidiu»; e, como gosta muito da «C. dos Aranhiços.»..; será longa a Pausa, desta vez «cortada» na semana da Enchente; Lisboa em Agosto, sempre bom, também]
 
Sempre EXC. Julho, antes da Avalanche FEST...; no jornal de hoje, o «chefe da Coisa» (Montez?) diz que «quer chegar aos 200 000»; não há NAT que resista à IND.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

As metáforas do Sr. DRT.

[último Quadrado daquele tipo de BUROC...]

[se até o próprio classificou a sua INT. de «poética»...]

- curta ou reduzida lista das metáforas que «profusou»...:

- MOTOR, BARCA, PORTO, «lança em África» ... [ai. ai, C. não se lembra de mais...]

- T. A. - a «repórter», disse que «só reproduzirá versão abreviada»

- Palmas, houve. C. S., estranhamente, «não abriu a (o) B.»

- «foi bonita a festa, pá».

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Empreitada + Ex-AA

1.º  Dia da Fotocópia (a 5 Unidades, nada mau, como Receita...)
 -pelo meio da tarde, apareceu J. P. P. - «um dos Nomes que nunca será esquecido» (outras histórias...)
- finalista de 96 - 97 (ADV, 1.º Bloco, n.º 14, confirma o «D. dos Retratos»), o primeiro ano «definitivo» de C., então D., no Paraíso (e mais não se diz...).

- CIN. e, ou, Dir. de FOT., 35 anos, - diz «que agora não rejeita trabalho algum», «porque tem: uma filha de 12; um Enteado, DISL, a vir em breve para o Paraíso»,  (e o resto não se diz ...)

Well.

[hoje, 16, quando C. contou a S. M. - Mestre, de I. e S., do referido QUAD: «35 anos? Como não estar Velha, EU?»]

sexta-feira, 11 de julho de 2014

MAPA DO DIA

[enquanto «Sempre Sorrrrisos» espera...]                  (pelas 18:30?)

1. última sessão de Pares

2. palmas, houve muitas

3. nada a assinalar

Well.
 «Let´s Dance»

sexta-feira, 4 de julho de 2014

RASGA - RASGA + "Verão pendurado"

1. DE manhã,  sentado na ESP. do L. B.,
- após ter falado com dois «actuais AA.», -
C. «pensa sentindo» que terminou o «1.º terço» da Grande Ausência - o do Vazio -, atendendo ao  «Regresso da  Vontade da Palavra e da Imagem.»

2. Tão «intermitentes», dispersas ou descontínuas foram as leituras neste «1.º terço», que não pode repetir uma lista como a de 4 de julho do passado ano...
 
3. de resto, toda a tarde foi de RASGA-RASGA

[muito gosta C., por razões que incluem as do «Planeta Desconhecido» - (L. D.) - de Verões Frescos, mas será prematuro, quando ainda faltam os dois Meses do Fogo, considerar o que decorre como «O Verão Pendurado» (crónica de hoje de MEC)]