sábado, 29 de agosto de 2020

«Morte ao Protocolo!» Ou «perder ou não perder as Tripas» OU «ter que comer Pão» OU «quem é que manda, afinal?»

 - que «(Contra)Picareta Falante» ...;  OU 15 minutos de (inusitado) Atrofio (ou Caos) Argumentativo»...;               [ai, aquele TLM «assestado»....]; 

- «Morte ao ProtoColo!» = «acabámos com uma  Cotovelada Amiga»... (???)

- E. não será (totalmente) Indiferente a tal Tipo («Peixeiral»?) de ABERTURA de «Feira do Livro»...; mas, como não há Descontos para as Novidades, foi por outra via que houve que abrir, «protocolarmente»,  a Época:       
 hoje, pelas 9 e 45, na ESP. dos manos D. + A. [....]: J. L. P. + R. O.

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Tempo (Contas ao) - Nuno Júdice

[dos oito livros trazidos para a Zmab, só o último de Júdice é de poesia...; 

- D. continua atento às Marcas que o Tempo Pandémico imprime em certos Rostos,...]

            CONTAS AO TEMPO

Era outro tempo o tempo em que pensávamos
que era o nosso tempo, sem saber que nenhum tempo
é nosso quando nos preocupamos com o tempo. Talvez
os relógios não andassem na hora certa, e quando queríamos
saber o tempo, já tinha passado o tempo que tínhamos
combinado, ou tínhamos chegado mais cedo pensando
que era tarde. O tempo vivia na nossa cabeça, e quando 
ouvíamos bater o ponteiro dos segundos não tínhamos tempo
para ouvir as perguntas que tínhamos de ter ouvido, mesmo
que não soubéssemos que resposta tínhamos para dar. Era
o tempo em que olhávamos para o tempo como se fosse
outro tempo, e devíamos ter sabido que era o nosso tempo,
embora o tempo não seja uma propriedade, não se possa
comprar como se fosse uma coisa, e não se possa 
vender como se alguém o pudesse comprar. Era
assim o tempo quando o contávamos, sem saber nada
da sua matemática, e só quando o perdíamos fazíamos 
de cabeça as contas que tínhamos errado. E agora,
com esse tempo a correr atrás de nós, dizemos-lhe
que já não precisamos de mais tempo como se,
alguma vez, nos tivéssemos preocupado com a falta
que o tempo nos faz.

Nuno Júdice, Regresso a um cenário campestre (2020), p. 41

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Caves, em «A amiga genial»

 - Zmab, 5.º dia; leituras abaixo do(s) ritmo(s) de Outrora...;  desta vez foi a «adaptação ADV» que levou D. ao livro... (há muito que Eli falara a D. dos Rom.s de Ferrante...); atingida, na ESP. do Rita, a p. 45...

RECORTE:
     
 [...] Uma vez lá dentro, primeiro Lila e depois eu, descemos cinco degraus de pedra e chegámos a um sítio húmido, mal iluminado pelas pequenas aberturas ao nível da rua. Eu tinha medo, procurei manter-me atrás de Lila, que parecia zangada e concentrada em encontrar a boneca. Avancei às apalpadelas. Sentia sob as solas das  sandálias objectos que rangiam, vidro, cascalho, insectos. Em redor havia coisas não identificáveis, vultos escuros, pontiagudos, quadrados, arredondados. A pouca luz que penetrava no escuro caía por vezes sobre objectos reconhecíveis: o esqueleto de uma cadeira, o pé de um candeeiro, caixas de fruta, fundos e painéis de armários, gonzos de ferro. Apanhei um grande susto com algo que me pareceu uma cara flácida com uns grandes olhos de vidro, alongada por um queixo em forma de caixa. [...]

Elena Ferrante, A amiga genial, p. 42

sábado, 15 de agosto de 2020

Agosto, 15

 


3.º dia da que será uma das mais curtas estadas na Zmab...; a Ger. seguinte veio de Lagos, de visita [...]

sábado, 1 de agosto de 2020

Zmab, Agosto... («menos carga orgânica»)

... de outras Estações, com M.E.C.:
Tenho saudades do Pedro Rolo Duarte. [...]. Todos os meios-dias, na Zambujeira do Mar, em Agosto, sentávamo-nos no Rita, com uma pilha de jornais em frente de cada um. [...]

[J., Cat. Bap. e M., na Estrada, a caminho, para uma estadia no tempo «covidiano» (sem FESTIVAL, logo, com «menos carga orgânica»)...]
[quanto à General, continua a «rejeitar» a Zmab...; há que esperar...]