sábado, 19 de setembro de 2015

MAPA + Fecho

Mapa - o de ontem -
 - a partir das 9 e 45, na C. N. de P., com General Z - [País Real] - custa a acreditar que um punhado de funcion. consiga «dar conta» de tal Multidão...

- na «Grã Fina» (que Nome), em frente, casual (re)encontro com a Mãe de M. B. G. (ou A. P.) - que não reconheceu D., «à primeira»... depois apareceu a de R. V.... e C. aproveitou para saber de F. S.
(três Magníficas, em 0910 , que, depois, tiveram que («de)crescer», naturalmente... e o «resto não se diz...»)

[- Clemente tem andado adormecido, tal como o «Peri»...
 - «mate-se» aquele e «apague-se» este - é tempo de «arrancar» - que a S. não falte, que tudo se ultrapassará...]

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

A cor das Uvas

Eli: «deixa-me fotografá-las, não vá Alguém dizer que são [...]

Cerimónia Solene do «Lançamento»... 


Após as maçãs vermelhas de 1314, as verdes, em 1415,  e, agora, em 1516, a «surpresa» das Uvas,  da cor que «está à vista» na foto de Eli...


AFora isso:


[muitas Caras «duplamente» Novas, muitos ÓSCs.... Horror!]

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

O verdadeiro Escritor

[leitura concluída ontem, no T. do Palácio, visto que a General...]

Recorte:
       Quinta, dois.
        — As pessoas julgam a literatura um campo adicional de experiências, diz Pip, mas esquecem que é uma experiência virtual, que não pode ser utilizada de modo efectivo. Um autor põe em cena personagens que travam as lutas a que ele próprio se esquiva, fica tranquilamente sentado enquanto as personagens se debatem, uma parte dele expõe-se, enquanto a outra fica resguardada em casa, atrás do vidro, com os pés bem quentes diante da lareira. E o leitor, autor virtual, repete a mesma experiência, duplamente frustrante, […]
         — Mas no fundo tu venderias a alma ao diabo para seres capaz de escrever um livro, grito, porque hoje finalmente ele me exaspera.
         — É, era eu que deveria escrever livros, diz ele sem se alterar, tenho tudo na mão para escrever livros, o olhar certo, a palavra certa, […]   […] mas a literatura não se justifica e por isso não escrevo, porque o que não se justifica não merece ser feito, mas nem por isso deixo de ser escritor. Embora nunca vá escrever, não deixo de ser escritor — o verdadeiro escritor é justamente o que tem consciência da impossibilidade de escrever.
          — E os que escrevem livros são o quê? pergunto, furiosa.
         — São escribas, diz ele. Passam com desembaraço por cima de todas as dificuldades, por pura incapacidade de as ver. É o que se passa contigo.


Teolinda Gersão, Os guarda-chuvas cintilantes — Cadernos I – diário, 3.ª ed., Sextante, 2014, pp. 64-66 [texto truncado]

Outros Recortes: AQUI e AQUI

terça-feira, 18 de agosto de 2015

«Terra navegável» - Armando Silva Carvalho

- sendo o único livro de P. que veio na mala do Rugido, tem sido várias vezes lido...; um dos cerca de 53 poemas:...

TERRA NAVEGÁVEL

Vamos pela tarde fora à procura de deus.
Depois do dia ter falhado com as sua promessas
o que nos sobra é tudo o que vai daqui até ao mar.

Transporto no coração a contagem dos passos
e na cabeça a língua que se prende
por engano ao céu da boca.

Será sempre preciso navegar em terra,
agarrar o que resta pela cintura e disfarçar o corpo
nu entre os rochedos.

Cada palavra é um remo, cada abraço perdido
uma bóia a menos no costado.
Os aparelhos da fala excrementos das gaivotas.

A tarde recolheu os últimos sinais da divindade.
Avançamos à procura da água
prometida.

Confundimos as ondas com os limos da garganta,
as cavernas com as muitas moradas, o destino
com mais um precipício antes da noite.

Armando Silva Carvalho, A sombra do mar, Assírio & Alvim, 2015 (junho), p. 50

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Zmab, 25.º Dia OU «doce recolhimento» (MEC)

- ao 25.º dia no Rugido, C. «desconfia» que será dos «poucos» que não reclama de «tão fresco» Agosto («Verão chocho» diz, ao lado, o sr. R.)
- C. «sente-se pensando-se» num estado «parecido» com o representado na crónica «Doce Recolhimento», de hoje, de MEC

[quanto à General, «declara-se farta de...» - (normal)
 

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Ana Hatherly, «A Mão Inteligente» - + [...]


Sem Título, 2003, Direção-geral DO PATRIMÓNIO CULTURAL/ARQUIVO DE DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
















- em 1011, até à abertura, após o Carn., do Palácio (ainda «incomp.»...), tudo esteve «comprimido»  na Aldeia Content.; 
- frequent., os Quad.s eram iniciados com citações de A. H.;  - depois...; Mia (ainda em CIN.?) contou que A. H. a recebera com... (C. já não se lembra...)

- na «Nova», a partir de 8687, C., então D., foi seu aluno por duas vezes (no 1.º e no 3.º anos) - e recorda bem a Figura «exótica sóbria»...; e a voz, de timbre algo «Estrang.»...;  a professora de riso único... [...]

- Revisitações várias no  Público de ontem - mais - mais

- evocada e comentada por Ana Luísa Amaral (+ L. C., partindo do poema «Esta Gente....», no programa »O som que os versos...», de 06 de Março de 2019

- vídeo, com panorama sintético da Vida-Obra, em Página da GULB., em Janeiro de 2020; - Entrevista a Ana Sousa Dias, de 2004, na RTP-ARQ

- em 2022, no «Real Gabinete», A. H., por Cláudio Daniel; 

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

T. + T. + C. - Mapa do dia

Zmab., 13.º Dia da Época...
- 10 e 45´, no «R.», novo Poiso de C., após o Menino D., filho do Alemão, ter «desconfigurado» a Santa...
Torradas + Tostas + Chocolatados (é sempre a Aviar...)

Well - hora de regressar ao Palácio...

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Espelho e Matriarcado

[há dias, a Mana A. e o cunh. Z. M. - «primo-irm.» da General Z. - quase de saída do Rugido - estamparam sorrisos sardónicos, quando C. declarou que, mais uma vez - e como sempre - era a General 
«quem decidia»...]

- sobre o M. - C. terá lido, lá por finais de 70...,  a obra clássica de Engels (A origem da F. da P. P. e do E.) e, num livro de «Evocações» da esposa de um oficial Fuzileiro (quando?), o relato do M. numa tribo perdida, na Guiné (livro que C. terá oferecido a uma Qd.a....)
- no P3, uma série de Fotógrafa alemã premiada, sobre as »Meninas Sérias »que são preparadas para exercer o M., numa aldeia da Índia.....     AQUI

quarta-feira, 29 de julho de 2015

«Vem por AQUI» - Régio, por «AA»

O mais «conhecido» poema de Régio continua a «originar todo o tipo de «revisitações»...

No caso, um trabalho no Palácio 1415 - versão «dançada»- filmada - AQUI

domingo, 26 de julho de 2015

«A luz pedregosa» - Carlos de Oliveira, por Silvina Rodrigues Lopes

[poema de Carlos de Oliveira, lido por S. R. L., a «iluminar» o ensaio «abaixo» referenciado]
Casa

A luz de carbureto
que ferve no gasómetro do pátio
e envolve este soneto
num cheiro de laranjas com sulfato
(as asas pantanosas dos insectos
reflectidas nos olhos, no olfacto,
a febre a consumir o meu retrato,
a ameaçar os tectos
da casa que também adoecia
ao contágio da lama
e enfim morria
nos alicerces como numa cama)
a pedregosa luz da poesia
que reconstrói a casa, chama a chama.

Carlos de Oliveira

«A pedregosa luz  da poesia» (na série «A luz como meio e limite») - ensaio de Silvina Rodrigues Lopes, Público, Revista «2», p. 29         ou         AQUI

sábado, 25 de julho de 2015

Rugido, 2.º Dia

[Rampa principal continua em obras...; lá em baixo, o Rugido «não muda»]

Café do Alemão       (onde deixou de se ouvir a Dona R....)
- felicitações dadas a P. M.- H. (quase 57...), mestre de H., que, desde 98, tentava o regresso ao Palácio... [tal como registado, por ex., aqui...]

- mantém-se a Pausa, provocada pelo Cansaço + Novas Lentes e, até aqui, só se «sobrevoou» o n.º 5 da Granta...

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Mapa do dia ou Fim da Empreitada Estival

Foi ontem. Poucas «sofrências» para tão grande equipa: E. V. + P. O. + M. F. + F. D. (os três primeiros Nomes não «sabem» se estarão no P. para o ano...; M. F. trouxe «quadradinhos» de Marm. Caseira - Delícia)

Entusiasmado, P. O. «rasgou o Canto» «e foi por ali fora» [«aplique fita cola», instruíram do AGRUP., Rel. de Ocorr. só se...]

À tarde, além das «pontadas picantes» de A. Cart. (o Chefe), L. N., a M. de Coimbra, deu lição de «Barística» - N. também sabia bastante sobre Gin - [deu para C. se aperceber de quão «desactualizado» está...]

Well. Fim. Haverá mais para a próxima Estação.

[Entretanto, e porque General Z. resolveu adiar a partida, o Rugido que espere...]


terça-feira, 14 de julho de 2015

MAPA do Dia

Palácio 1415, das 8 e 30 às 10               (pela «Fresca», antes da....)

C. foi inventariar as P. dos Qd.s deste ano; só uma ou outra «surpresa»; «desastres», muito poucos...
Aleluia

Reencontrou B. Rs, («homónima» de D....), 20 Primav. 
[menina rara, cinco anos no Palácio, para conciliar com estudos de Música] 
- disse «que fez Des., só para resolver uma questão pessoal, com o Ex. de 1314»...»                  [há pessoas assim...]

- F. Ch. (1.º Bloco em 0506...) voltou a «baquear» em GD...  («produz chocolates, pequena, produz chocolates...»)

sábado, 11 de julho de 2015

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Realizador de um só filme?

 J. P. P. pertenceu ao Bloco A do «Paraíso 9697»...- (o tal em que só S. M....)

Reapareceu, no V. passado...  ( AQUI ) - agora: - em  várias Casas (entrev. à Antena 1 + ...), pelo   filme-doc. "Voltar à Terra», - art. de V. Câmara,  no «Ípsilon»,  pp. 32, 33      (ou AQUI)
- Saltando uma Ger,, revisita Raízes de Avós [...]
- diz que é o seu primeiro e último filme ...; quer ser D. de F...
- ver também  a  Casa de Trabalho

- a 18 de Novembro, MEC escreve, no Público,  sobre [...] - AQUI

terça-feira, 7 de julho de 2015

Sophia, por Maria Barroso

três poemas de Sophia, na voz de Maria Barroso (...)

- seguir por endereço do «Observador»: AQUI

domingo, 28 de junho de 2015

Morte do Cisne - Teresa Veiga

[dos Leitores do Palácio, o Arq. A. F. - Mestre de G. D. -  mantém «poder aquisitivo...»; C. tem beneficiado dos empréstimos desse leitor de Teresa Veiga - pseud. de (??? = H. H.?...]

- desta vez, C. adquiriu o mais recente de T.V. (após 7 anos de...) e vai para a sétima Narrativa (de 11)

Recorte inicial da terceira:
      
          Kitty,  a bailarina do Wonderbar, estava há sete dias barricada no quarto, rodeada de grande silêncio, voluntariamente incomunicável.
     A mãe levava-lhe um tabuleiro com comida às horas das refeições. Arranhava na porta (já perdera a disposição para tamborilar) e largava o tabuleiro num carrinho de chá rolante que, desde que aquilo acontecera, era o elo de ligação entre os dois mundos.
         O cheiro quente da sopa acabada de cozinhar, do arroz de polvo ou outra iguaria que a mãe escolhia a dedo na tentativa de a prender à vida, o perfume violento dos biscoitos com as suas baforadas açucaradas  a essências de canela e de baunilha, invadiam o pequeno quarto e incorporavam-se no ar parco, saturado de monóxido de carbono, [...]

«A morte do cisne», in Teresa Veiga, Gente melancolicamente louca, 2015, Tinta-da-china, p. 51


Imagem de artigo - «Contos exemplares portugueses», de Isabel Lucas, do Público:AQUI

Artigo do Observador - AQUI

Na p. da Editora - leitura de exc. por C. V. Marques: AQUI  (+ algumas páginas...)